Antes de começar a escrever sobre o Renault Symbol, gostaria de agradecer aos amigos, aos leitores e aos colaboradores do CarPoint News que sempre estão prestigiando o blog e consequentemente, ter muitas visualizações diárias, com uma média de 150 visitas. E também a Renault do Brasil, através dos Assessores de Imprensa Luiz Arthur e Thiago Trevizan, por serem os primeiros a acreditar no potencial do blog e oferecer o Symbol para a primeira avaliação oficial do CarPoint News.
Aproveito para explicar como serão realizado os testes feitos por mim. Os veículos vão ficar comigo durante uma semana e nesse tempo vou testá-los de acordo com as características de cada um que estiver em minha posse nesse período. Seja no trânsito ou nas estradas. No caso de um veículo off-road vou tentar levá-lo a uma estrada de terra para sentir seu comportamento em terrenos acidentados. As fotos também serão feitas por mim. No momento vou usar as medições de fábrica, mas em breve eu mesmo as farei. Espero que gotem do meu primeiro teste e curtam o texto. Estou aceitando críticas e sujestões dos leitores e amigos. Vou tentar ser o mais objetivo possível. Boa leitura.
Na última quarta-feira, dia 15 de julho, o presidente mundial da Renault-Nissan, Carlos Ghosn, afirmou que a montadora pretende dobrar para 10% a participação que possui no mercado brasileiro, com o desenvolvimento de veículos mais adaptados ao perfil do consumidor nacional. Atualmente, o grupo tem cerca de 5% de participação de mercado no país. “O próximo passo é chegar a 10% para sermos visíveis e competitivos”, disse Ghosn, sem estipular prazos. “A Renault-Nissan é a primeira no México, com fatia de 20%, e tem 5% no Brasil. Não tem razão fundamental para isso”, afirmou Ghosn a jornalistas após o evento na Câmara de Comércio Brasil-França. O próximo passo deve ser mesmo investir mas no país a curto prazo. “A oferta (atual dos produtos da Renault-Nissan) é incompatível com uma participação de 10% a 20%. Temos que modificar a nossa oferta com carros de diferentes tipos, para diferentes consumidores”, acrescentou. Essas declarações ficam evidentes que a Renault pretende investir forte no Brasil e no Mercosul. E o Symbol faz parte dessa investida da montadora em nosso país.
Produzido em Córdoba, na Argentina, o Renault Symbol está no mercado desde março deste ano, para substituir seu “irmão”, o Clio sedan, do qual utiliza a mesma plataforma, inclusive diversas semelhanças, como espaço interno e o motor 1.6 litros, de 16 válvulas, acoplado ao câmbio manual de cinco marchas. O Symbol faz parte da categoria de compacto premium do mercado, o sedan mede 4,26 metros de comprimento (sete centímetros a mais que o seu antecessor – Clio Sedan), e possui características que disfarçam bem a sua aparência comparado ao Clio. O novo sedan da Renault chegou para se reposicionar no mercado e melhorar a imagem de um carro que já estava com as suas vendas despencando gradativamente. Essas mudanças vieram para colocar um sedan com mais presença e de uma categoria acima do Logan que apesar de ser maior e mais robusto não possui os recursos que o Symbol oferece. O Symbol ocupará o espaço entre os modelos Logan (R$ 28 mil) e Mégane (R$ 52 mil a R$ 70 mil).
Analizando o sedan da Renault podemos observar que o seu visual é bem chamativo, mas não agrada a todos, o que não impediu de receber muitos olhares pelas ruas da cidade do Rio de Janeiro e Niterói, por onde eu andei com o carro. Ou mesmo quando estava simplesmente estacionado. Na dianteira, o destaque fica por conta dos grandes faróis que avançam sobre parte do capô do motor e dos pára-lamas do veículo. Já a grade frontal é formada por filetes horizontais na cor preta, com destaque para a logomarca da Renault e um largo friso cromado, que se integra ao capô. Os faróis de neblina estão posicionados abaixo do pára-choque, onde está também uma ampla entrada de ar. De lado o Renault Symbol mantém algumas características do formato do seu antecessor, o Clio Sedan. Um longo vinco na “linha de cintura” liga os faróis na dianteira às lanternas traseiras. A coluna traseira (“C”) abriga uma janela de formato triangular; e a coluna “B” tem acabamento na cor preta. Em todas as versões de acabamento, os pára-choques são pintados na mesma cor da carroceria. Já no modelo testado, o topo de linha, Privilège, os retrovisores também são pintados no mesmo tom da carroceria e as maçanetas são cromadas. Ainda na lateral pode-se obeservar as luzes indicativas de direção com formato trapezoidal instaladas nos pára-lamas dianteiros.
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Estou querendo comprar um durante esta semana, vc recomendaria?, porque segundo comentário de revendendores ele não é bom de mercado, o que dificultaria na numa eventual venda.
A revenda é ruim, mas o carro é bom.