Por Gabriel Boardman Frederico – Fotos: Marcus Lauria
Caros amigos da revista Torque, Gabriel Homem-Prancha na área.
Escrevo pra vcs essa primeira matéria para apresentar-vos a Ducati X Diavel e X Diavel S, a qual atendi o road show que foi feito para o lançamento nacional desses modelos aqui no Rio.
Quando recebi o email da assessoria de imprensa me convidando, a primeira pergunta que fiz foi se precisava levar o capacete, se iria ter test-ride. “Não”, foi a resposta…aaaaahhhh.
De qualquer maneira, quando te convidam pra um evento pra ver motos, com bebida e comida grátis vc simplesmente não recusa. Ainda mais se a moto for Ducati!
Chegando lá me reencontrei com os principais jornalistas do segmento de carros e motos do Rio, incluindo o chefe Marcus Lauria e os sub-chefes Marcelo Silva e Eduardo Azeredo e a lenda João Mendes.
Chega de papinho, vamos falar da X Diável, que é por isso que vcs estão lendo isso…
Então, eu ouvi a história toda que me contaram sobre as mudanças e achei interessante a teoria por trás da nova versão da moto. A Diável anterior tinha pegada de moto naked, posição de pilotar tradicional (entenda-se por pedaleiras onde devem estar e etc.), mas com um visual super agressivo, com entre-eixos enorme, pneu traseiro gigante, enfim uma moto agressiva, pra chamar muita atenção onde quer que você chegue. Qual o problema disso tudo? Muitos dos clientes ou possíveis clientes da moto estavam saindo de motos custom e pretendiam utilizar a moto da mesma maneira, ou seja, esse pessoal estranhou muito a posição de pilotagem “normal” da Diável em relação as motos custom que eles tinham até então.
Qual a solução? X-Diável! Além de algumas atualizações técnicas como suspensão, novos painéis e etc, as principais mudanças da moto são para agradar os clientes “custom” da marca, jogando as pedaleiras lá pra frente, dando mais conforto com a nova suspensão horizontal ao chão.
Em resumo a nova Diável é, oficialmente, uma moto custom (muscle cruiser foi a designação que a Ducati deu pra ela). Como é típico da Ducati, eles permitem que a nova moto também seja configurada como a antiga, mas o apelo é pro time que curte moto custom. Ela ainda continua sendo moto “melancia no pescoço”. Era impossível passar desapercebido numa Diável e continua sendo na X Diável. A X Diável S então é para não ter dúvida que vc é o cara que mais quer chamar atenção. A diferença pra S é basicamente “bling” como diriam os rappers americanos. São enfeites e mimos para deixar a moto ainda mais exclusiva. A única diferença técnica que relatei foram os freios Brembo de especificação superior.
A X Diável “básica” custa $75 mil reais enquanto a S há de se somar mais $10 mil ao valor da básica. Não sei vc, mas acho muita grana. Enfim, não é moto pra mim, mas, segundo a estratégia da Ducati, vai atrair um monte de gente que vem do mundo custom. Eu aguardo uma moto pra teste pra poder escrever mais pra vcs sobre como é a tocada da moto. Pelo que soube a tocada é ótima, bem diferente da HDs e outras customs que não podem ver uma curva que se tremem toda…quem viver, verá se isso procede.
Abraço a todos e até a próxima!
