O câmbio, manual de cinco velocidades, é quem deixou um pouco a desejar, as trocas não são tão macias e incomodam no dia a dia. Um outro ponto é a falta da transmissão automática, opção natural de sedãs médios, item indispensável para o público deste tipo de veículo, a classe executiva e pessoas de mais idade, que prezam pelo conforto no trânsito.
A direção hidráulica do J5 é bem leve, ajuda o motorista em manobras e na hora de estacionar. Na estrada, em velocidades elevadas, ela exige uma atenção maior, pois o sistema não é progressivo e se mantém leve demais, o que pode ser perigoso. Sem a menor força o condutor vira o volante, saindo da inércia ou a 150 km/h.
Fora esse detalhe, o médio chinês é um carro seguro no conjunto. A suspensão e as barras estabilizadoras atuam de forma confiável quando o J5 está nas curvas e ladeiras, proporcionando estabilidade nestas conversões. Os freios a disco com sistema ABS garantem uma frenagem eficiente e rápida.
Concluindo, o JAC J5 é um modelo que traz boa parte dos atributos de um sedã médio, custando o preço de modelos menores. É uma boa estratégia para uma marca que se consolida no Brasil. E aqueles que optarem pela compra, terá um carro confortável, espaçoso, silencioso e com desempenho razoável. O tempo ainda é a grande dúvida do modelo: O desgaste e o valor para revenda são uma incógnita.
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Sinceramente… o único JAC(a) que despertou meu interesse foi o J2, que acho que nem foi lançado ainda aqui, porém, já me desinteressei por saber que o porta malas dele é extremamente pequeno.