Depois da boa receptividade que a Renault teve com o Sandero no Brasil, a montadora passou a oferecer em julho do ano passado a versão com câmbio automático, somente na versão topo de linha Privilège, com preço sugerido no site da Renault de R$ 44.190. Fizemos o teste do modelo e vamos às impressões.
Por fora, o Sandero automático só se diferencia dos demais modelos pela inscrição “automatic” na traseira. Passando ao interior, temos um habitáculo espaçoso, estofamento confortável e com costuras de boa qualidade, painel bem decorado e ergonômico e a debutante alavanca de câmbio automático. A empunhadura é boa e fácil, porém o acabamento da caixa é simples e pobre, um plástico preto ausente de qualquer adorno, destoando do restante do interior.
Outra falha que percebemos, foram os caracteres que representam as posições do câmbio não são iluminados, e para os iniciantes no modelo a operação durante a noite pode ficar complicada, mas para os desavisados, a indicação da marcha aparece em uma pequena tela no centro do painel de instrumentos, junto com o computador de bordo.
O rádio original do modelo é um pouco grande, com botões que poderiam ser menores, fator esse, que acabou prejudicando a ergonomia para acessar os comandos do ar-condicionado. O motorista precisa se curvar um pouco para ajustar os controles. O comando do retrovisor elétrico localizado atrás da caixa automática, ficaria numa posição melhor se estivesse na porta do motorista, de onde, por exemplo, se controla a abertura e fechamento de todos os vidros.
Bem, se essas pequenas falhas de localização e acabamento não lhe incomodarem, na hora de dirigir a sensação é bem agradável. O câmbio automático de quatro velocidades realiza bem as trocas de marchas sem incomodar o motorista com trancos, ao contrário das caixas automatizadas da maioria dos concorrentes do segmento . Nas reduções, a suavidade também está presente e não incomodam o motorista. Numa pisada mais forte no acelerador, o sistema reduz uma marcha para entregar mais torque, chamado de “kick down”.
Estando em “D” (Drive) e movendo a alavanca para o lado esquerdo, é acionada a opção para trocas manuais. Nesse formato a sensação de dirigir permanece boa, com o câmbio respondendo muito bem aos comandos do motorista. Segundo a Renault, um sistema lê os parâmetros da forma de dirigir para se adaptar ao estilo do motorista.
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Gostei da avaliação, obrigado.
Comprei um Sandero Privilege automático 2012 e com 45 dias de uso o carro teve que retornr para conessionária para trocar o suporte do motor, o coxim do motor e o semi-eixo do lado direito. É demais para um carro 0km né?!
Estou muito decepcionada com a Renault!
Dirijo a trinta anos é a primeira vez que dirijo um carro autmatico. Gostaria de saber quanto a economia.
gostaria de saber potencia e economia
Ilson, está tudo na ficha técnica na página 3.