Os pigmentos Sicopal®/Paliogen® desenvolvidos pela BASF, quando adicionados às tintas, serão capazes de refletir os raios infravermelhos, fazendo com que a superfície pintada obtenha uma temperatura levemente baixa, proporcionando conforto térmico. A sensação poderá ser sentida, também, dentro do veículo, pois os chamados pigmentos frios permitirão que a temperatura dentro do carro fique mais amena, diminuindo o uso com ar-condicionado e, consequentemente, o consumo de combustível.

Segundo especialistas da BASF, com a utilização dos pigmentos frio, a redução de temperatura da superfície pintada, quando comparada a sistemas convencionais, pode chegar próximo a 20oC, dependendo da cor utilizada. Quanto mais escura a cor, maior a redução de calor da superfície.

A tinta ainda tem que ser resistente a altas tensões, pois, por anos, ela vai ser exposta à chuva, radiação UV, calor, frio, cascalho da estrada e às escovas do lava-rápido. Até o nosso uso diário pode agredir a pintura, se fecharmos as portas com muita força, por exemplo.

Outras informações: Durante o processo de pintura do carro, a tinta não adquire suas propriedades finais até que várias camadas sejam aplicadas, uma após a outra. Normalmente, são quatro camadas que, juntas, têm apenas um décimo de um milímetro de espessura – sendo mais finas do que o cabelo humano.

Com o objetivo de otimizar o processo de pintura e tornar essa etapa da fabricação do veículo mais sustentável, a BASF trabalha com a nova tecnologia do Processo Integrado II, que reduz investimentos e custos operacionais, economiza material e melhora a produtividade, energia e a balança ecológica. Essa inovação torna possível cortar uma etapa de pintura sem comprometer o resultado da cor ou as propriedades da tinta.

Assim, toda a etapa de aplicação do primer, (equilibra qualquer irregularidades das camadas subjacentes), pode ser dispensada e a linha de pintura se torna mais enxuta. Isso economiza tempo, material, energia e reduz emissões de CO2.

Fonte: Grupo Máquina PR