As vendas de automóveis e comerciais leves tiveram reação expressiva em toda a América Latina no mês de junho, que fecha um trimestre altamente impactado pelos efeitos da pandemia. No período entre abril a junho, a Fiat Chrysler Automóveis (FCA) alcançou a liderança no mercado latino-americano de veículos (México excluído), com 15,9% de market share, fechando como líder no Brasil e vice na Argentina.
A empresa liderou o mercado brasileiro de automóveis e comerciais leves no trimestre, com 19,8% de participação – sendo 14,3% para o Brand Fiat, que avançou 0,4 ponto percentual em relação a igual período de 2019, e 5,3% para o Brand Jeep, que também ganhou 0,4 ponto percentual de mercado na comparação. Fiat liderou o segmento de picapes no Brasil, com Strada e Toro na liderança e vice-liderança. Os modelos Jeep Renegade e Compass também ganharam participação de mercado, sustentando a expansão da marca.
“A demanda pela Nova Fiat Strada, lançada no Brasil em 26 de junho, está muito acima das nossas expectativas”, comenta Antonio Filosa, presidente da FCA para a América Latina. “Tivemos demanda de mais de 5 mil unidades em menos de uma semana de vendas, antes mesmo do lançamento da campanha publicitária. Também estamos animados com a composição do mix, pois 40% da demanda é para a versão Volcano, top de linha, que representa o território ‘Play’ e aspiracional da Nova Fiat Strada.”
Na Argentina, a FCA alcançou 15,4% de market share no trimestre. As duas principais marcas do grupo ganharam mercado. A marca Fiat conquistou 1,7 ponto percentual de participação de mercado, fechando o trimestre com 11,2% de market share, enquanto a Jeep avançou 1 ponto percentual, finalizando o trimestre com uma participação de mercado de 3,5%.
Nos demais países da América Latina, excluído o México, a participação da FCA somou 3%.
Filosa destaca ainda que a liderança da FCA na LATAM durante o segundo trimestre passa pelo foco total nas necessidades e expectativas dos consumidores e pela forte estratégia de digitalização da jornada do cliente.
“A tendência de compras online se acelerou muito nos últimos meses e deve continuar em alta mesmo depois da retomada gradual das atividades. Consolidou-se um novo comportamento digital, que não recuará. Estamos preparados para atender os clientes nos ambientes real e virtual”, explica Antonio Filosa. “Estamos muito bem posicionados para a retomada, com a Rede de Concessionários abastecida e com ofertas muito atraentes.”
Panorama do mercado Latam
No segundo trimestre do ano, as vendas totais de veículos na América Latina (excluído o México) somaram 354,9 mil veículos. O resultado reflete o forte impacto da pandemia sobre as vendas, que caíram 58,3% em relação ao primeiro trimestre do ano e ficaram 66,2% abaixo do segundo trimestre de 2019.
O Brasil é o maior mercado, com 230,5 mil veículos, o que representa queda de 56,7% sobre o trimestre anterior e retração de 65,5% sobre o segundo trimestre de 2019. A Argentina registrou o emplacamento de 58,7 mil veículos no trimestre, com queda de 32,1% sobre o trimestre anterior e recuo de 44% em relação ao segundo trimestre de 2019. Nos demais países da região, as vendas foram de 65,7 mil veículos, com queda ainda mais acentuada: -71,7% na comparação com o primeiro trimestre deste ano e -76,6% em relação ao segundo trimestre de 2019.
No mês de junho, o mercado automotivo da região registrou 189,7 mil unidades vendidas, o que representa um avanço de 90,6% sobre maio. Mas o mercado ainda está 43,9% abaixo das vendas de junho de 2019.
O Brasil foi o mercado mais ativo, com 122,7 mil emplacamentos (117% em relação a maio; 42,5% abaixo de junho 2019). A Argentina somou 35 mil unidades (78% acima de maio/20 e 1,6% acima de junho/19) e os demais países da região (excluindo México) somaram 32 mil unidades vendidas (37,2% acima de maio/20 e 64,6% abaixo de junho/19).