Reciclagem automotiva cresce no Brasil

O Brasil conta hoje com uma frota 52 milhões de veículos circulando por suas cidades diariamente, do Oiapoque ao Chuí. Este é o equivalente a um carro para cada quatro habitantes, um número bastante expressivo. Além disso, 52% dos carros em andamento no país tem entre seis e 15 anos de idade e outros 6% tem mais de 20 anos de uso, de acordo com um relatório elaborado pelo Sindipeças, sindicato que reúne as empresas de autopeças no Brasil. Em 2017, a idade média de um automóvel no Brasil era de nove anos e seis meses. Tudo isso revela um problema preocupante: o que fazer com tantos carros envelhecidos? A resposta veio em 2014, com a aprovação da Lei do Desmanche: a reciclagem automotiva. Reutilizar e reciclar partes usadas de automóveis é uma solução vantajosa não apenas para o meio ambiente, mas também para a economia.

A verdade é que a comercialização de peças usadas não chega a ser uma novidade no Brasil.  Porém, também é fato que ela sempre esteve relacionada ao mercado informal e, muitas vezes, abastecida por veículos roubados. No entanto, a lei aprovada pouco antes da Copa do Mundo no Brasil mudou esta realidade. A venda de peças usadas foi regulamentada, tornando-se um setor fértil para abertura de novos negócios.

Em diversos países, como Estados Unidos e Japão, a prática do reaproveitamento já acontecia há bastante tempo, com grau de reciclagem de mais 80% do total da frota. Ou seja, o veículo é, até hoje, adquirido, usado e posteriormente retirado de circulação para reciclagem. No Brasil, esse processo ainda é baixo, representando apenas 1,5% da frota, segundo avaliação da Sindinesfa (Sindicato das Empresas de Sucata de Ferro e Aço). O que significa que ainda há muito espaço para investimento e, principalmente, crescimento.

A operação de um serviço de reciclagem automotiva requer muito cuidado e atenção. Ela começa com a descontaminação do veículo, onde gases e fluídos são retirados do carro e recebem uma destinação ambientalmente correta. Em seguida, se inicia o processo de desmontagem, quando as peças são separadas, avaliadas e classificadas. As consideradas em perfeito estado ou com pequenas avarias, mas que não comprometem seu funcionamento, recebem um código digital que garante a sua procedência e rastreabilidade para, então, serem direcionadas à venda. As demais, consideradas impróprias para revenda, são encaminhadas para outras empresas que fazem a reciclagem correta do material. É, portanto, um processo que requer demasiada mobilidade, agilidade e autonomia.

Para que tudo corra sem muitos problemas, é necessário escolher as ferramentas perfeitas para cada tipo de serviço. Enquanto o equipamento mais adequado para cortes precisos é a serra sabre, por exemplo, é necessário usar uma retífica para polir e corrigir componentes de metal. Independente da ferramenta, a reciclagem automotiva é um processo árduo e trabalhoso, que exige atenção nos mínimos detalhes e, principalmente, em normas de segurança. Assim, qualquer economia de tempo e preocupação é bem-vinda – como, por exemplo, a necessidade de uma bateria para cada tipo de ferramenta.

É pensando em necessidades como esta que a DEWALT criou a linha FLEXVOLT, que permite que trabalhadores de todas as áreas utilizem apenas uma bateria em todas as suas ferramentas. Esta facilidade é positiva especialmente no mercado de reciclagem automotiva, que tanto requer praticidade. Trabalhadores economizam preciosos minutos de trabalho sem ter que trocar baterias, que se tornam horas, dias e até semanas. Com a maior produtividade, empresas de reciclagem automotiva desmontam mais carros, o que aquece a economia e permite que cada vez mais automóveis impróprios para circulação encham e poluam as ruas e nosso país.

 O crescimento econômico brasileiro com certeza passa pelo mercado de reciclagem automotiva. E, com a linha FLEXVOLT da DEWALT, profissionais deste meio estarão ainda mais capacitados para encarar os desafios desta jovem indústria que não para de crescer.

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