Avaliação – Chevrolet Malibu LTZ 2010

Fotos: Marcus Lauria

Lançado em 2006 nos Estados Unidos e reestilizado em 2008, o Malibu chega ao Brasil para disputar uma posição no segmento dos sedans médios premium. Posicionado estrategicamente entre o Vectra e o Omega, segundo a montadora, a estratégia é tentar fidelizar o cliente da marca que tem um Vectra e pretende migrar para um modelo superior, mas que ainda não é o Omega. Com um certo “ar” de exclusividade, a Chevrolet pretende vender apenas 200 unidades por mês, onde o consumidor terá de encomendar o veículo por meio da rede de concessionárias. O modelo também chega recheado de conforto e segurança, um atrativo a mais para o consumidor.Por fora, a Chevrolet quis manter uma mistura de linha clássica dos antigos modelos da marca, com detalhes mais modernos. Como por exemplo, a parte traseira do Malibu, que segundo a montadora, tem as lanternas redondas inspiradas nas do esportivo Corvette. Visto de frente, surge o novo “DNA” da Chevrolet, que já começou a ser aplicado nos modelos feitos no Brasil (o Agile foi o primeiro). Ainda na parte externa, destaque para as enormes rodas de alumínio de 18 polegadas, com desenho esportivo, calçadas com pneus 225/50 R18. O Malibu mede 4,87 metros de comprimento, 1,78m de largura e 1,45m de altura, medidas essas que são sentidas em locais apertados, como a minha garagem, onde foi necessário muita paciência para colocar e tirar todos os dias, para evitar possíveis avarias nos pára-choques, nessa hora senti falta do sensor de estacionamento. Chama a atenção a linha de cintura alta e os para-lamas pronunciados, deixando um aspecto robusto ao sedan.

Na parte interna não faltam itens de conforto, tanto para o motorista, quanto para os passageiros. A posição de dirigir é fácil de achar, o confortável banco de couro de ótima qualidade tem ajuste elétrico em todas as posições, além do ajuste lombar e a opção de aquecimento, que será pouco usado no Brasil. O passageiro também tem as mesmas regalias, mas sem a opção do ajuste lombar. O volante, com desenho de gosto duvidoso, tem regulagem de altura e distância. Por dentro é possível perceber detalhes que imitam madeira no painel, portas e console central. O plástico das portas ficam devendo em qualidade, pois são um pouco desagradáveis ao toque. Algumas falhas são notadas no habitáculo, como a ausência de luz no porta-luvas, que é pequeno, ainda é sentida a falta de encosto de cabeça central e apoio para o braço do banco traseiro, vidro elétrico “one touch” para todas as portas (só tem para o motorista), ausência de indicação da marcha no painel. O som da famosa marca Bose tem comandos no volante, que divide a atenção com as funções do computador de bordo e as aletas para as trocas de marcha manual.

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