Todas as três versões são equipadas com o já conhecido motor 1.6 flex de 113 cv com etanol e 110 cv com gasolina, sempre a 5.800 rpm e torque máximo de 4.500 rpm. O motor se mostrou suficiente na maior parte do percurso, mas suas retomadas são lentas, exigindo mais força no pé direito. O câmbio mecânico de cinco marchas é suave e bem escalonado, lembrando muito o famoso câmbio da Volkswagen, que segundo a marca teve suas relações encurtadas em 15% para privilegiar acelerações e retomadas. Os 1.329 quilos do Aircross atrapalham na hora de dar uma acelerada mais forte. A suspensão idependente na dianteira e com travessa deformável na traseira e os amortecedores pressurizados deixam o Aircross a vontade no trânsito e faz o modelo passar bem pelos buracos lunares das ruas cariocas. Tudo isso com o apoio das rodas de 16 polegadas com pneus 205/60 de uso misto. “Desenvolvemos um conjunto de suspensões específico para o modelo, com calibragem e leis de amortecimento adaptadas às necessidades dos consumidores brasileiros. É o caso da utilização de amortecedores com stop hidráulico”, explica Marcelo Capella, gerente de Engenharia e Comportamento Dinâmico.
O Citroën Aircross chega ao Brasil chega para incrementar a participação de mercado da marca, que gira estável na faixa de 2,5%. A montadora estima que as vendas sejam de 2.000 unidades mensais a mais nas projeções da Citroën para o último trimestre, que vai ampliar a presença da marca no Brasil para algo em torno de 3,5%. “Mais que um novo produto, o Aircross representa para nós a oportunidade de entrar em um novo segmento, fato estratégico para nossa ampliação comercial“, afirma Ivan Ségal, presidente da Citroën do Brasil. Como estratégia de lançamento, o Aircross terá as três primeiras revisões gratuitas (10 mil, 20 mil e 30 mil quilômetros).
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