Por Marcus Lauria (texto e fotos)
Com pequenas mudanças visuais e alterações nas versões e equipamentos, a linha 2015 do AirCross chega mais recheada para tentar chegar perto da concorrência. A versão aventureira do Citröen C3 Picasso que chegou para nossa avaliação é a mais completa, com câmbio manual. As novidades ficam por conta da inclusão de faróis máscara negra, acabamento grafite nas barras do teto, molduras nos faróis de milha e estribos.
O convívio com o Aircross no dia a dia é bem agradável, o modelo tem um posição de dirigir alta, o que facilita na hora de dirigir. Confortável, o entre-eixos (2.540 mm, em um veículo com 4.279 mm de comprimento) e a altura da carroceria (1.697 mm) permitem amplo espaço interno, com folga para até cinco passageiros. Ele tem um porta-malas razoável para o segmento, com 403 litros (VDA) em posição normal ou 1.500 litros com os bancos traseiros rebatidos.. A direção hidráulica bem calibrada ajuda a manobrar com facilidade.
Os tons escuros utilizados em tecidos e forrações asseguram maior sobriedade e discrição ao habitáculo. Na parte superior do painel, o conjunto de três mostradores circulares é composto por inclinômetro lateral (indica a inclinação do veículo lateralmente), inclinômetro longitudinal (evidencia a inclinação do veículo em subidas ou descidas) e bússola (com quatro traços principais indicando Norte, Sul, Leste e Oeste). Esse conjunto de mostradores tem visual inspirado no universo aeronáutico. Ainda por dentro, os passageiros tem a disposião itens como para-sol com espelho de cortesia, espelho de vigilância de crianças, porta-objetos e tomadas (12V e USB).
Atrás o sistema de fixação do estepe, composto por um suporte basculante da roda, uma trava e um parafuso de segurança (com segredo) dão destaque a traseira do modelo aventureiro. O sistema conta com a possibilidade do destravamento por meio de um comando na chave.
Completa, a versão Exclusive avaliada é cheia de itens de série como: ar condicionado digital, bancos em tecido 3D/couro, mesas tipo avião, piloto automático, volante em couro e detalhes cromados na parte externa. Além de sensores de estacionamento traseiros de série, faróis com máscara negra e acabamento na cor grafite nas barras do teto, molduras dos faróis de neblina e estribos. Para a versão Exclusive, acrescenta-se maçanetas das portas e os retrovisores externos na cor grafite. O valor da versão Exclusive de entrada é de R$ 63.515, completa ela sai a R$ 66.080. Se optar pelo câmbio automático, o valor sobe para R$ 68.151 podendo chegar a R$ 73.480 com todos os opcionais. Na gama 2015, o Aircross passa a ser oferecido também na cor Blanc Nacré (branco perolizado), cor do modelo avaliado.
Dotado de uma suspensão bem acerta e equilibra, sendo na frente, do tipo Pseudo McPherson, com molas helicoidais, barra estabilizadora e amortecedores pressurizados, e na traseira, formado por uma travessa deformável, com molas helicoidais, amortecedores pressurizados e barra estabilizadora. Para dar aquela impressão de ser um veículo voltado para o uso na terra, o Citroën Aircross teve sua altura em relação ao solo elevada em 36 mm no eixo dianteiro e 41 mm no eixo traseiro, o que assegura um vão livre em relação ao solo de 230 mm na frente e 240 mm na traseira., o que na verdade acaba ajudando a atravessar sem problema as ruas esburacadas de nossa cidade.
Sob o capô, está o mesmo motor 120 VTI Flex Start 1.6 de 16V, que gera 122 cv e 16,4 kgfm. Em conjunto está o câmbio uma transmissão manual de cinco marchas com relações curtas. Sua média de consumo de 6,2 km/l na cidade e 9,5 km/l na estrada.
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