O Corolla 2.0 ficou uma semana com o CarPoint News para uma avaliação mais completa e precisa, que pode ser lida logo abaixo, no “impressões ao dirigir”. O modelo oferecido para o teste foi o topo de linha Altis, o mais caro da gama da linha Corolla, veio com todos os opcionais possíveis e existentes no catálogo da montadora. Com a intensão de manter a liderança de 2009, a meta da montadora é passar das 55 mil unidades vendidas para 60 mil este ano, com mix de 50% para cada motorização. Seu preço inicial é de R$ 89.160, o Corolla Altis chega para brigar diretamente com o Ford Fusion (R$ 84.900), o Hyundai Azera (R$ 80 mil) e o principal concorrente, o Honda Civic EXS. A versão Altis substitui a extinta SE-G, antiga top, que custava R$ 87.170, outra versão que utiliza a mesma motorização 2.0 é a XEi que mantém o preço de R$ 75.830 da “antiga” XEi 1.8 automática. Os motores 1.0 VVTi ficaram com as versões de entrada XLi (R$61.890) e GLi (R$ 65.660).
Nessa versão mais completa não faltam mimos para o motorista e os passageiros, o Altis trás de série itens de conforto como ar-condicionado digital, acendimento automático dos faróis, banco do motorista com ajuste elétrico, bancos em couro, coluna de direção regulável, comandos interno de abertura do tanque de combustível e porta-malas, computador de bordo, painel de instrumentos com Optitron (ficam iluminados o tempo todo), piloto automático, rádio com Cd Player e MP3, sensor automático de chuva, volante com comandos integrados de áudio e computador de bordo, air-bags duplo dianteiro e lateral, faróis de neblina, faróis xenon com regulagem automática de altura e lavador, freios a disco com ABS e EBD nas quatro rodas e sensor de estacionamento frontal e traseiro além de outros não menos importantes. A lista é vasta, a Toyota fez de tudo para conquistar os consumidores dessa faixa de preço.
Sob o capô, a maior novidade do Corolla, o novo motor 2.0 Dual VVTi Flex, que está disponível para a versão XEi e Altis. O propulsor utiliza a tecnologia inédita do duplo comando de válvulas com abertura variável, que possui uma abertura das válvulas de admissão e também as de escape da câmara de combustão, as velas são de irídio, com desenho mais longo e fino e curiosamente montadas em posição central em relação aos pistões, com as válvulas em diagonal. Esse sistema funciona para permitir que a queima de combustível seja mais eficiente. O motor teve um aumento de potência em relação ao 1.8 VVTi de 17 cavalos com etanol (de 136 cv para 153 cv) e 10 cv (de 132 cv a 142 cv), com gasolina. Em conjunto com o motor está o câmbio Shfitronic, de série, com quatro velocidades, que conta com opção sequencial, cujas trocas podem ser feitas na alavanca do console ou em borboletas atrás do volante. O consumo médio de etanol foi de 5,7 km/l, conforme marcava o computador de bordo. Além do motor, a Toyota fez um ajuste na suspensão, que privilegia o conforto, na qual foi utilizado um eixo de torção na traseira.
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